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Mundo
22/04/2025 - 10h45
Conclave: como a Igreja escolhe o sucessor de papa Francisco?

Com a morte do papa Francisco, nesta segunda-feira (21/4), a Igreja Católica se prepara para escolher o novo líder da religião. A escolha se dá por meio de um conclave, a eleição que ocorre entre os cardeais. 

Após a morte ou renúncia de um papa, o cargo fica vago. A cerimônia precisa começar entre 15 e 20 dias da vacância do pontificado. No conclave, são 120 cardeais com poder de voto, no chamado Colégio de Cardeais, que se reúnem na Capela Sistina, no Vaticano, completamente isolados do mundo exterior. 

Para ser eleito papa, um cardeal precisa ter dois terços dos votos, ou seja, 80 votos. Os cardeais podem votar entre si, mas não podem indicar seus próprios nomes para o cargo.

Antes de iniciar a votação, três cardeais são escolhidos para serem os  escrutinadores, que são os responsáveis por contar os votos do conclave. Outro trio de cardeais é nomeado revisor do ritual.

O primeiro dia de conclave começa com uma votação realizada entre os cardeais presentes, que indicam seus candidatos em uma cédula de papel. Caso um cardeal não obtenha o número de votos necessário, uma nova votação acontece no segundo dia. 

A partir daí, podem acontecer até quatro eleições nos próximos três dias seguintes – duas pela manhã e duas à tarde. Se ainda assim não houver um eleito, há uma pausa de um dia, para que os cardeais façam orações para que Deus guie a escolha do novo papa.

Após a retomada do processo, podem acontecer mais sete votações, com direito a pausas até três vezes, para mais orações – caso um novo nome não seja escolhido. Em casos de discordância, os dois nomes mais votados vão para uma disputa direta.

Após cada votação, os votos são queimados e depositados em uma chaminé da Capela Sistina, para comunicar o resultado do pleito. Caso a fumaça saia preta, quer dizer que ainda não há um eleito. No entanto, quando a fumaça é branca, há festa na Igreja – o novo papa foi escolhido.




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