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Geral
14/07/2025 - 15h49
Governo de Minas suspende processo e adia final do prazo para assembleias sobre escolas cívico-militares

O Governo de Minas suspendeu, temporariamente, as assembleias de ampliação da implementação das escolas cívico-militares no estado. O anuncio foi feito na manhã desta segunda-feira (14/7) em coletiva com o governador Romeu Zema (Novo) e o secretário de Educação, Igor Alvarenga.

Segundo Zema, a suspensão ocorre depois que o estado entendeu que o prazo curto dado pelo próprio governo em meio às férias escolares poderia prejudicar a realização das assembleias. “Queremos fazer tudo com o maior critério possível. Acreditamos muito nesse projeto, que é democrático. Estamos cumprindo com todo tipo de audiência e de escuta, envolvendo toda a comunidade escolar. O projeto será amplamente debatido. Lembrando que estaremos fazendo a migração de algumas escolas, e nada melhor do que diversidade para ter comparação.”

A ideia é que a consulta à comunidade escolar seja retomada com o retorno às aulas, a partir de 1º de agosto.

Igor Alvarenga afirmou que a suspensão das assembleias não tem relação com o pedido feito pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) no Tribunal de Justiça.

Zema ainda enfatizou que a ampliação do sistema contemplará apenas algumas escolas da educação estadual. "No futuro, com as escolas cívico-militares, vamos avaliar como elas estarão funcionando, qual será o desempenho dos alunos e qual a diferença dessas escolas com relação às escolas convencionais. Então, quando você tem diversificação,  passa a ter condição de ter essa comparação, essa avaliação. É estranho que parece que quem prega diversidade é quem está indo contra o projeto."


Patrocínio é favorável ao programa

 Na última semana, três comunidades escolares de Patrocínio se reuniram para deliberar sobre a adesão ao programa. A Escola Estadual Irmã Gislene obteve um resultado favorável à implantação, com 274 votantes entre pais, alunos e servidores, sendo 77,7% a favor. O mesmo ocorreu na Escola Estadual José Eduardo de Aquino, onde 53,5% dos 170 votantes também se posicionaram a favor. A Escola Estadual Dom Lustosa também apresentou um saldo positivo, embora a reportagem da Gazeta não tenha recebido os dados da votação pela direção da escola.



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